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67% dos evangélicos dizem que fé e política devem ter uma relação

A opinião do eleitorado evangélico foi avaliada em levantamento realizado pelo Instituto Datafolha.

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Deputado, presidente e pastor (Foto: Isac Nóbrega/PR)

A relação entre fé e política é um assunto que tem ganhado cada vez mais espaço nos debates públicos. Apesar de controverso, boa parte dos evangélicos entendem que tal questão deve ser debatida.

A opinião do eleitorado evangélico foi avaliada em levantamento realizado pelo Instituto Datafolha.

O órgão fez uma pesquisa entre os dias 30 e 01 de setembro, e os resultados mostram que 67% dos evangélicos afirmam que fé e política devem ter relação.

Além desse número, a pesquisa mostrou que 60% dos eleitores em geral acreditam que, defender os valores da família é mais importante do que questões relacionadas a economia.

A pesquisa contou com a participação de 5.734 de pessoas em 285 municípios espalhados pelo Brasil.

Importante ressaltar, que a pesquisa Datafolha mostrou a forte tendência do eleitorado evangélico.

A exemplo disso, em 2010, a ex-candidata à Presidência da República, Maria Silva, teve cerca de 20 milhões de votos no 1º turno, e o povo evangélico foi considerado um pilar para esse número.

Em 2018, a base se manteve forte ajudando a eleger o atual presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).

Por esse motivo, os atuais candidatos estão procurando investir no segmento religioso, que já soma cerca de 30% da população.

Essa pode ser considerada uma das provas de que realmente a relação entre fé e política tem sido cada vez mais comum e debatida.

O pastor Hernandes Dias Lopes, da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória, comentou sobre o tema.

“Nós somos a favor da valorização do casamento, de verdades absolutas, somos contra o aborto e contra a relativização dos costumes”, disse ele.

“Quem é cristão crê em princípios e essa é a bandeira que nós temos que levantar como Igreja, exercendo voz profética”, concluiu o pastor.

 

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