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Padre capelão da Polícia é preso acusado de buscar prostituição
O caso envolvendo o padre Michael Eguino, pároco da Igreja de Santo Anselmo e São Roque e capelão do Departamento de Polícia de Nova York, gerou grande repercussão na mídia. O clérigo de 40 anos foi preso na sexta-feira passada, acusado de solicitação de prostituição, embora tenha negado as acusações.
Eguino foi detido perto de sua paróquia e liberado após receber uma multa de comparecimento, com a obrigação de comparecer perante um juiz no Bronx.
O advogado de Eguino, Oliver Storch, emitiu uma declaração na qual refutou as alegações, esclarecendo que a prisão ocorreu em razão de uma denúncia feita por uma mulher com a qual o padre teria tido um contato anterior de aconselhamento espiritual, e não uma prostituta, como foi alegado. Storch ainda afirmou que a mulher é uma pessoa com histórico problemático.
A Arquidiocese Católica de Nova York, por meio de uma nota, confirmou o ocorrido, lamentando o impacto das acusações na comunidade. A declaração, dirigida aos membros da paróquia, informou que a Arquidiocese cooperará com as autoridades na investigação e que Eguino, por iniciativa própria, se afastou de suas funções paroquiais durante o processo de apuração.
A Arquidiocese também expressou solidariedade e pediu orações pela família paroquial de Santo Anselmo, de acordo com informações do portal The Christian Post.
Membros da congregação manifestaram surpresa diante da prisão do padre, muitos expressando incredulidade, como uma congregante que disse estar “em choque agora”. Outro membro da paróquia ressaltou que Eguino sempre foi uma pessoa muito querida, enfatizando a dificuldade de acreditar nas acusações.
O caso segue em investigação, com Eguino mantendo a presunção de inocência até que se prove o contrário, conforme a legislação. O ocorrido coloca em evidência a necessidade de cautela e respeito ao processo judicial, com as autoridades competentes analisando as circunstâncias e evidências envolvidas.