igreja perseguida

Agricultores cristãos são banidos de comércio por suas crenças sobre o casamento

Autoridades decidiram puni-los por acreditarem que casamento é entre homem e mulher.

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Steve e Bridget Tennes com seus filhos (Foto: Reprodução/ADF)

Os proprietários de uma fazenda chamada Country Mill Farms, em Michigan, Estados Unidos, foram banidos do mercado de comércio local em 2016 por causa de suas crenças bíblicas sobre o casamento, agora estão recorrendo ao tribunal federal do país.

Steve e Bridget Tennes operam seu pomar em Charlotte e realizam casamentos em sua fazenda, como também costumava montar um estande no East Lansing Farmer’s Market para vender seus produtos, mas as autoridades decidiram puni-los porque acreditam que o casamento é entre um homem e uma mulher. 

Os advogados da Alliance Defending Freedom (ADF) dizem que as autoridades municipais em East Lansing passaram a perseguir a família Tennes depois que eles fizeram um comentário sobre o casamento em um post no Facebook.

“De repente, senti que não podíamos nem acreditar no que queríamos acreditar. Tínhamos que ficar quietos”, explicou Bridget.

A luta da família começou em 2017, quando um juiz federal emitiu uma liminar obrigando a cidade a permitir que a família Tennes participasse do mercado de produtores. O juiz também disse que a cidade provavelmente violou seus direitos religiosos e de liberdade de expressão.

Na época, o prefeito de East Lansing, Mark Meadows, observou que a decisão temporária cobriu apenas a temporada de mercado de 2017. Ele também disse que a cidade se opõe à “tomada de decisão corporativa” de Tennes, não às suas crenças religiosas.

Mesmo assim, as autoridades municipais afirmaram que a expressão de Tennes entrava em conflito com as visões do casamento de East Lansing e sua nova política de mercado.

A política exige que os fornecedores concordem em cumprir a “Portaria de Relações Humanas e sua política pública contra a discriminação no mercado e como prática geral de negócios” da cidade. 

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