Alemanha impede atentado em sinagoga judaica no Yom Kipur

Segundo Herbert Reulnterior, ministro do estado da Renânia, quatro homens ligados a um possível ataque terrorista que teve como alvo uma sinagoga em Hagen, no oeste da Alemanha foram presos. Foi anunciado na quinta-feira que as autoridades agiram após uma dica concreta de que um ataque à sinagoga ocorreria no dia mais sagrado do ano dos judeus.

As informações do alerta dado alegaram que era uma situação de ameaça motivada pelo Islamismo, incluindo informações detalhadas sobre o momento exato. Quando o dia sagrado começou na quarta-feira, a polícia procurou bombas nos prédios e montou um perímetro de segurança. A sinagoga cancelou suas orações do dia sagrado.

“Parece que antes de hoje no Yom Kippur, um ataque motivado pelo Islamismo foi evitado. Faremos tudo o que pudermos para esclarecer quais redes podem estar por trás da trama”, disse Armin Laschet, o primeiro-ministro do estado da Renânia.

A dica teria vindo de um serviço de inteligência estrangeiro não identificado, onde um  jovem de 16 anos teria dito a alguém em um bate-papo online que estava planejando um ataque com explosivos em uma sinagoga.

Segundo 365 Israel News, 80 anos após o Holocausto, o antissemitismo é um problema crescente na Alemanha, além do neonazismo de extrema-direita, grande parte da onda recente é alimentada por um fluxo de refugiados muçulmanos que começou em 2015.

Em fevereiro de 2019, dados criminais de 2018 divulgados pelo governo mostraram um aumento anual de 10%, com 1.646 crimes ligados ao ódio aos judeus em 2018, com os totais ainda não finalizados.

Houve um aumento de 60% nos ataques físicos. Um estudo de 2018 concluiu que quase 80% dos incidentes antissemitas foram realizados por agressores muçulmanos, cerca de 25% por perpetradores de extrema esquerda e cerca de 18% de extrema direita.