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Antissemitismo cresce e escritora é eleita ‘rainha’ do ódio aos judeus
A escritora e comentarista política Candace Owens foi nomeada “Antissemita do Ano” de 2024 pelo grupo de vigilância StopAntisemitism, que destacou declarações feitas por ela sobre o Holocausto, Israel e a comunidade judaica.
A votação anual da organização, que busca expor discursos de ódio contra judeus e Israel, registrou mais de 30 mil votos. Entre os outros indicados estavam a ativista ambiental Greta Thunberg e o streamer do Twitch Hasan Piker.
O grupo afirmou que Owens, anteriormente celebrada no meio conservador, foi amplamente condenada após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, quando seus comentários sobre Israel geraram controvérsia.
Isso resultou em sua saída do Daily Wire, uma plataforma conservadora fundada por Ben Shapiro, de ascendência judaica, e na crítica de outras organizações conservadoras.
Agora considerada “rainha antissemita”, Owens negou as acusações de antissemitismo em seu podcast Candace, acusando organizações pró-Israel de usar o termo para silenciar debates.
Suas declarações e interações polêmicas, incluindo a curtida de um tuíte contendo um estereótipo antissemita, levaram a um afastamento significativo de antigos aliados conservadores e à proibição de sua entrada em países como Austrália e Nova Zelândia.
A controvérsia reflete o impacto de suas declarações dentro e fora do meio conservador, gerando forte reação de figuras e organizações cristãs e judaicas, como Laurie Cardoza-Moore, que pediu que igrejas rompessem laços com Owens devido ao que descreveu como um “ódio cego e infundado”, segundo informações do portal The Christian Post.