igreja perseguida
Aplicativo de mensagem chinês censura palavra “Cristo”
Governo chinês censura conteúdos cristãos da internet.
As contas e grupos cristão do aplicativo WeChat se tornaram a principal área de opressão desde a implementação das “Medidas para a Administração dos Serviços de Informação Religiosa da Internet” do Partido Comunista Chinês, no dia 1º de março.
Ran Yunfei, da Early Rain Covenant Church, tem um grupo do WeChat chamado “Como ler”, onde membros do grupo recomendam títulos de livros e votam neles com a votação, durante a mais recente rodada , os membros do grupo recomendaram livros que foram barrados pelo governo.
Entre os livros citados estavam: The Defense of the Faith ( A defesa da fé) por Cornelius Van Til; The Imitation of Christ ( A imitação de Cristo) por Thomas à Kempis e The End of Economic Man: The Origins of Totalitarianism por Peter Drucker, que fala sobre as origens do totalitarismo.
No entanto, os livros foram barrados pela censura, que alegou que a palavra ‘Cristo’ presente nos textos violava regulamentos sobre serviços de informação da Internet.
De acordo com China Aid, a mensagem afirmava que a informação violava categorias como pornografia, jogo, abuso de drogas, marketing excessivo e incitação, revelando que para resolver o problema o conteúdo deveria ser editado e enviado para revisão.
O grupo de leitura, criado há cinco anos, precisou substituir parte da palavra “Cristo” para passar pela censura. De acordo com as medidas, é necessária autorização administrativa prévia antes que qualquer conteúdo religioso possa ser publicado em qualquer mídia social.
Qualquer um que postar conteúdo com o propósito de “incitar o poder do Estado usando a religião”, “opor-se à liderança do Partido Comunista Chinês”, “obstruir o sistema de socialismo”, “prejudicar a reunificação nacional” ou “prejudicar a unidade de vários grupos étnicos e a estabilidade social” será punido.
Além disso, o conteúdo postado por estes indivíduos, grupos ou organizações deve estar de acordo com as agendas políticas do governo como “sociedade harmoniosa, avançada no tempo, saudável e civilizada”, e deve orientar os crentes a “amar o país e cumprir a lei”.