Após a morte de Diego Maradona, Pelé diz que espera o encontrar no céu

Nesta quarta-feira (25), o mundo se comoveu com a morte do famoso jogador de futebol argentino Diego Maradona, aos 60 anos de idade. O craque morreu de uma parada cardiorrespiratória. O brasileiro Pelé, ex-jogador de futebol como Maradona, disse que espera encontrar-se com ele no Céu.

Pelé tuitou lamentando a perda do seu colega e rival esportivo: “Que notícia triste. Eu perdi um grande amigo e o mundo perdeu uma lenda. Ainda há muito a ser dito, mas por agora, que Deus dê força para os familiares. Um dia, eu espero que possamos jogar bola juntos no céu”, escreveu o astro de futebol.

Os dois sempre foram amigos, Pelé fez questão de colocar uma foto dos dois jntos na foto de perfil do Twitter, mas os fãs do mundo inteiro discutem até hoje quem dentre os dois foi o maior jogador de todos os tempos.

Pelé, marcou 1282 gols em 1363 jogos disputados em sua carreira, e foi eleito o Melhor Jogador do Século XX pela Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA).

Do outro lado Diego maradona alcançou números menores, mas sempre com atações legendárias no futebol, marcou 346 gols em 680 jogos, ganhou uma Copa do Mundo em 1986, pela Argentina, e mais 11 títulos entre os anos de 1976 e 1998. De acordo com o portal Goal, especializado em futebol.

Ele foi suspenso do futebol por 15 meses devido ao uso de cocaína, em 1991, voltou a jogar aos 32 anos, em 1992 pelo Sevilla, na Espanha.  Em 1994 ele disputou a sua última Copa do Mundo nos Estados Unidos, e foi pego novamente no doping, sofreu maima uma punição de 15 meses.

Em 1995, Diego Maradona voltou para o Boca Juniors já com quase 35 anos, jogou mais dez anos e decidiu se aposentar no início de 1998. Em sua vida longe dos gramados ele também sofreu muitos problemas com a justiça e foi considerado foragido na Argentina em 2006, depois que fugiu de um acidente que provocou.

Ele faltou as audiências e foi acusado de omissão de socorro, depois que colidiu com uma cabine telefônica e os estilhaços atingiram um casal. O ex-jogador também foi acusado de ter sonegado mais de 37 milhões de euros em impostos na época que morou em Nápoli, 1984 e 1991, e foi condenado em 2005.