igreja perseguida
Após aceitar a Jesus Cristo, mulher foi detida em prisão de inteligência iraniana
O Irã ocupa o 9º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2024 da Missão Portas Abertas.
Mojdeh Falahi, uma cristã iraniana de 36 anos, foi presa no início de setembro de 2024 por suas atividades religiosas no Irã. De acordo com a organização Article 18, que monitora a perseguição religiosa no mundo, Mojdeh está detida no centro de detenção Pelak-e 100, gerido pelo Ministério da Inteligência do Irã. Ela foi detida no escritório do promotor em Shiraz, no dia 9 de setembro, quando tentava entregar documentos em favor de um amigo cristão que também havia sido preso.
Mojdeh é cristã há anos, embora suas atividades não fossem amplamente divulgadas. No entanto, no Irã, que segue a Sharia (lei islâmica), deixar o Islã para seguir o cristianismo é considerado um crime grave. Cristãos descobertos enfrentam prisão e até tortura.
A prisão de Mojdeh não é o único caso de perseguição em sua família. Suas duas irmãs mais velhas, Maryam e Marjan, também foram presas há cinco anos por sua fé em Jesus. Maryam, uma enfermeira, foi proibida de trabalhar em instituições nacionais, e ela e seu marido perderam a custódia de sua filha adotiva devido à sua conversão ao cristianismo.
A mãe de Mojdeh, que já sofreu com a prisão de suas outras filhas, está novamente traumatizada pela detenção de Mojdeh. O diretor da Article 18, Mansour Borji, destacou o impacto devastador dessas prisões sobre as famílias, observando que cada ato de crueldade deixa cicatrizes que podem nunca ser curadas.
O Irã ocupa o 9º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2024 da Missão Portas Abertas, e o governo islâmico continua a perseguir os cristãos, especialmente aqueles que deixam o Islã. Mesmo assim, a igreja secreta no país segue crescendo, apesar da repressão.