igreja perseguida
Apple obedece ao governo chinês e remove aplicativos da Bíblia
A empresa foi criticada por cooperar com a perseguição religiosa na China.
Em obediência ao regime ditatorial chinês, a Apple removeu no dia 8 de outubro dois aplicativos que eram bem populares entre os chineses – o The Olive Tree Bible e o Quran Majeed. O primeiro faz downloads de versões da Bíblia e o segundo do Alcorão.
As autoridades chinesas alegaram que os aplicativos violavam as leis que proíbem o uso de textos ou materiais religiosos.
De acordo com um porta-voz da Olive Tree, a empresa foi informada que era obrigada a fornecer uma licença demonstrando que tem autorização do governo chinês para distribuir aplicativo com conteúdo de livro ou revista.
“Como não tínhamos a licença e precisávamos aprovar a atualização do nosso aplicativo para os clientes, removemos nosso aplicativo da Bíblia da App Store da China. No momento, estamos revisando os requisitos para obter a licença necessária, na esperança de poder restaurar nosso app para a App Store da China e continuar a distribuir a Bíblia em todo o mundo”, disse ainda o porta-voz.
Perseguição religiosa na China
A Apple foi criticada por seu relacionamento com a China, e acusado que os seus fornecedores dependem do trabalho forçado de muçulmanos uigures.
Ao obedecer a ordem do Partido Comunista removendo os apps da Bíblia e do Alcorão a empresa concordou com a perseguição religiosa no país, de acordo com o Edward Ahmed Mitchell, vice-diretor nacional do Conselho de Relações Americano-Islâmicas.
Em maio deste ano, os cristãos já sofreram perseguições quando o governo ditador desativou as contas do Christian WeChat e outros aplicativos da Bíblia, de acordo com a CBN News.