sociedade
Artigo na Folha de S. Paulo defende autoritarismo, censura e vacinação compulsória
Atila Iamarino publicou artigo intitulado “Autoritarismo necessário”.
Um artigo publicado na Folha de São Paulo pelo youtuber Atila Iamarino na última terça-feira (12), defende autoritarismo, censura e vacinação compulsória, além de tecer críticas ao tratamento precoce da covid-19 com uso da cloroquina.
O texto intitulado “Autoritarismo necessário”, diz que o Brasil segue “o mesmo impasse dos EUA” e sugere o uso da censura nas redes sociais, seguindo o mesmo modelo adotado contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
“Isso [banimento de Trump] foi fundamental para que [o presidente americano] parasse de incitar mais eles por seus seguidores fanáticos. E pode ser a solução para uma vacinação mais discutida no Brasil. […] Chegamos no mesmo impasse dos EUA, onde teve que calar o presidente em redes sociais. Sem isso, um grupo inteiro da sociedade continua acreditando em um mito”, diz parte do artigo.
No artigo, Atila também defende o uso de medidas para que a vacinação se torne compulsória, ou seja, forçando a população a se submeter ao medicamento mesmo contra sua vontade. Ele diz que se trata de um apelo autoritário a ser tomado.
“Se a informação falsa sobre vacinas não for barrada na imprensa e em redes sociais, só uma vacinação compulsória chegaria em proporções suficientes. Um apelo autoritário, de uma forma ou de outra”, argumenta.
Para tentar justificar seus argumentos atravessados, o youtuber afirma que defende que as pessoas tenham poder de decisão e possam se expressar, porém afirma que isso só é possível se a população estiver “bem informada”.
“Mas como outro filósofo, Jason Stanley, lembra em sua obra ‘Como Funciona o Fascismo’, para que escolhas sejam realmente livres, quem escolhe ser bem informado. Quem é enganado é privado de escolhas. E quem escolhe não se vacinar porque não quer virar jacaré e prefere pegar Covid porque é só uma gripezinha está muito enganado e condena muitos a pagar pelo erro”, finaliza.