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Artista israelense queima nome de Deus escrito em carta

Artista gerou críticas na Terra Santa por ataque e acabou se desculpando.

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Artista queima o nome de Deus (Foto: Reprodução/Print Screen)

Em um ato de “arte” progressiva, o artista israelense, Gregory Israel Abou, filmou a si mesmo queimando o nome de Deus, ganhando-lhe a ira da nação e uma convocação da Polícia de Israel.

A performance de “videoarte” fez parte de uma exposição no Museu de Arte Ein Harod, no norte de Israel. Ficou em exibição por meses antes de um visitante reclamar, recebendo assim a atenção da mídia e provocando um clamor nacional.

Ao final do vídeo de 13 minutos, Abou é visto segurando um grande pedaço de papel sobre o qual está escrito o tetragrammaton, as quatro letras hebraicas que compõem o nome do Deus de Israel, frequentemente traduzido como Yahweh ou Jeová, então ele procede ateando fogo ao Santo Nome.

“Eles estão educando as crianças de Israel com ‘arte iluminada’ queimando o Nome de Deus. Em um kibutz cujos fundadores são sobreviventes do Holocausto cujos pais foram queimados por serem judeus, de alguma forma é considerado apropriado de acordo com o “gosto cultural refinado” de hoje queimar o nome do Deus de Israel”, lamentou Elad Zadikov, membro do Conselho Municipal de Herzliya em seu twitter.

Condenações de líderes religiosos e políticos obrigaram o museu e Abou a tirar a peça. O artista mais tarde se desculpou, insistindo que ele não tinha significado nenhuma ofensa. Isso não impediu os investigadores da polícia de convocar Abou sob uma lei que proíbe causar “grave ofensa às crenças ou sensibilidades religiosas” dos cidadãos.

Essa lei é um assunto muito delicado, porque Israel também protege a liberdade de expressão plena, mesmo que possa ofender os outros.

Sendo assim, a Polícia precisa de autorização especial do Ministério Público Estadual para questionar qualquer pessoa com relação a essa lei. Eles não receberam tal aprovação antes de convocar Abou, que estava no exterior na época.

Segundo Israel Today, as autoridades policiais disseram a Ha’aretz que os investigadores em questão erraram e Abou não seria obrigado a comparecer para interrogatório neste momento. No entanto, as provas relacionadas ao caso foram repassadas ao Ministério Público Estadual para revisão.

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