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Ataque terrorista do Hamas é considerado o mais mortífero da história de Israel
Episódio mais mortal em cinco décadas em Israel.
No dia 7 de outubro de 2023, o Hamas, um grupo extremista islâmico, lançou um ataque terrorista contra Israel, marcando o episódio mais mortal em cinco décadas. O ataque envolveu foguetes, combatentes mascarados usando parapentes e incursões terrestres em áreas residenciais e urbanas, resultando em um massacre sangrento.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, destacou a gravidade da situação, comparando-a à Guerra do Yom Kipur em 1973, mas enfatizando a diferença fundamental. Enquanto a Guerra do Yom Kipur foi um conflito convencional entre países e exércitos, o atual ataque é um ato terrorista massivo contra civis israelenses. Inclui disparos indiscriminados de foguetes que atingem milhares de civis, resultando em vítimas, incluindo homens, mulheres e crianças. O ataque também envolveu a captura de pessoas, incluindo um sobrevivente do Holocausto em uma cadeira de rodas, e tiroteios nas ruas.
O ataque terrorista já causou mais de 1.200 mortes de israelenses e estrangeiros em território israelense, de acordo com fontes oficiais de Israel.
Entre as testemunhas do horror, o jogador de futebol brasileiro Lucas Spinola Salinas compartilhou suas experiências e expressou sua preocupação com a situação. Muitas famílias foram dizimadas, incluindo jovens, militares e crianças. Além disso, várias pessoas, incluindo cidadãos israelenses e estrangeiros, foram feitas reféns.
Em um pronunciamento na terça-feira (10), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou seu apoio a Israel e condenou o terrorismo, destacando a gravidade do ataque.
Além disso, a data escolhida para o ataque chama a atenção, pois coincidiu com o 50º aniversário do início da Guerra do Yom Kipur em 1973, um conflito entre Israel e nações árabes lideradas pelo Egito e Síria. A estratégia dos terroristas em atacar durante o shabbat, o dia de descanso semanal no judaísmo, também é mencionada como um fator que permitiu a surpresa do ataque.
O shabbat é um dos pilares do judaísmo, e os judeus tradicionalmente cessam o trabalho secular durante esse dia. A estratégia dos terroristas de aproveitar esse período de desconexão para o ataque é vista como deliberada.