sociedade
Atleta trans agradece ao Comitê Olímpico Internacional por participar
Laurel Hubbard nasceu como homem e se identifica como mulher.
Laurel Hubbard, da Nova Zelândia, foi aceito para competir nos Jogos Olímpicos na modalidade feminina, sendo um homem que se identifica como mulher, e agradeceu ao Comitê Olímpico Internacional esta semana por “tornar o esporte inclusivo e acessível”.
“Os Jogos Olímpicos são uma celebração global de nossas esperanças, ideais e valores. Elogio o COI por seu compromisso em tornar o esporte inclusivo e acessível”, disse segundo a Fox News.
A declaração veio depois que o Dr. Richard Budgett, o diretor médico e científico do comitê elogiou a participação trans, de acordo com um relatório publicado pelo The Guardian na última quinta-feira.
“Há muita discordância em todo o mundo do esporte e além sobre essa questão de elegibilidade. Todos concordam que mulheres transgênero são mulheres. Mas é uma questão de elegibilidade para esportes e eventos particulares, e realmente tem que ser muito específico para cada esporte”, afirmou Budgett.
Preocupações com as competições femininas
Em 2015, Hubbard se tornou elegível para competir na modalidade feminina depois que mostrou nível de testosterona supostamente aceitável para o comitê. Antes de 2013, o atleta participava de competições masculinas.
No entanto, há evidências de que atletas transgêneros, isto é, homens biológicos, mantêm vantagens injustas sobre as atletas femininas biológicas. Em dezembro o British Journal of Sports Medicine publicou um artigo comprovando as vantagens que as mulheres trans possuem em relação às mulheres biológicas.
Tracey Lambrechs, ex-atleta olímpica e levantadora de peso aposentada da Nova Zelândia, perdeu vários recordes de levantamento para Hubbard, depois que ele começou a participar das competições femininas, segundo o CBN News.
Lambrechs fez um alerta sobre a participação de trans nas competições femininas: “Isso honestamente vai tirar as mulheres do esporte. As mulheres não vão querer participar de algo onde não haja oportunidade para elas ganharem medalhas ou irem a competições internacionais”, disse ela à Fox em junho.