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Austrália deixa de reconhecer Jerusalém como capital de Israel

“A embaixada da Austrália sempre foi e permanece em Tel Aviv”, disse a ministra das Relações Exteriores, Penny Wong.

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Jerusalém (Foto: Divulgação/Facebook)

Em anúncio feito na terça-feira (18), a Austrália informou que não irá reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, indo contra a decisão do governo anterior no ano de 2018.

O governo atual da Austrália, que é de centro-esquerda do Partido Trabalhista, reconheceu oficialmente Tel Aviv como a capital oficial de Israel. Além disso, tal governo disse que a questão de Jerusalém deve ser resolvida com os palestinos em acordos de paz.

“A embaixada da Austrália sempre foi e permanece em Tel Aviv”, disse a ministra das Relações Exteriores, Penny Wong.

Scott Morrison, que foi primeiro-ministro australiano no ano de 2018 e declaradamente evangélico e conservador, havia reconhecido na ocasião, Jerusalém como capital de Israel.

No entanto, Wong, que é do Partido Trabalhista disse que a decisão de 2018 foi realizada com a intenção de angariar votos em Sydney, que possui uma comunidade judaica significativa.

Vale ressaltar que, israelenses e palestinos reivindicam Jerusalém como sua capital.

De acordo com os críticos, declarar Jerusalém a capital de Israel tenciona a relação com os palestinos e prejudica as negociações de paz.

“A Austrália sempre será uma amiga fiel de Israel. Fomos um dos primeiros países a reconhecer formalmente Israel”, disse Wong.

“Não vamos oscilar em nosso apoio a Israel e à comunidade judaica na Austrália. Somos igualmente inabaláveis ​​em nosso apoio ao povo palestino, incluindo apoio humanitário”, acrescentou.

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