opinião
Avivamento: Evangelho avança entre a juventude brasileira
Tendência é de que o crescimento continue pelas próximas décadas.
No ano de 2020, o Instituto DataFolha projetou que havia aproximadamente 12,4 milhões de jovens entre 16 a 24 anos que se declaram evangélicos. Os dados apenas refletiam o que tem sido observado ao longo dos anos, que o número de evangélicos no país não para de crescer.
Sobretudo, os jovens demonstram estarem realmente abertos ao Evangelho, o que pode ser visto como um verdadeiro avivamento no país, embora alguns líderes façam críticas sobre a forma como o crescimento acontece.
Massivamente os jovens estão sendo alcançados pelas igrejas pentecostais e neopentecostais, que de acordo com o Censo Brasileiro, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010, representava 60% (25,3 milhões) dos evangélicos.
Os dados demonstram também que os evangélicos conseguem atrair mais crianças e adolescentes, ainda que muitas vezes essas faixas etárias recebam pouca atenção em algumas denominações evangélicas no Brasil.
O cumprimento da Palavra de Deus e o reflexo na sociedade é um dos fatores para os jovens se sentirem atraídos pela fé evangélica, mas o convencimento é uma obra do Espírito Santo (João 16:7-11). A pregação da Palavra de Deus e a música também são elementos que abrem caminho para a atuação de convencimento.
Um outro aspecto, é que os jovens brasileiros se sentem perdidos diante de diversos problemas e debates que a sociedade atual tem levantado, enquanto que a mensagem da Bíblia apresenta respostas precisas para estas questões.
Além disso, tem o sentido de missão que o Cristianismo apresenta, atuando em diversas frentes, buscando levar para todas as pessoas os ensinamentos de Jesus Cristo, como também uma aplicação prática destes ensinamentos. Há ainda a integração em comunidade e a atuação nos serviços sociais, levando ajuda aos necessitados.
Por fim, a tendência é que o crescimento evangélico no Brasil continue, alcançando todas as faixas etárias, mantendo também a proximidade com os jovens nas próximas décadas, em todas as classes sociais, já que o Evangelho não permite divisões em sua comunidade.