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Biden nomeia muçulmano para o posto mais alto de liberdade religiosa

Nomeação recebeu apoio de alguns líderes evangélicos.

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Joe Biden (Foto: Reprodução/YouTube)

Na semana passada Joe Biden nomeou o diplomata e ex-professor de Direito, Rashad Hussain, para ocupar o cargo como o próximo embaixador-geral da liberdade religiosa. Hussain é o primeiro mulçumano a ocupar o cargo desde que foi criado em 1998 pela Lei de Liberdade Religiosa Internacional.

Um líder evangélico e o braço de políticas públicas da Convenção Batista do Sul apoiaram a Casa Branca. Anteriormente, o cargo era ocupado pelo ex-governador do Kansas, Sam Brownback.

Atualmente, Hussain, de 41 anos, atua como diretor de Parcerias e Engajamento Global no Conselho de Segurança Nacional. Ele também serviu na administração de Obama como Enviado Especial dos EUA para Cooperação Islâmica e para Comunicações Estratégicas do Contraterrorismo.

Outras pessoas foram indicadas para ocupar cargos importantes de direitos humanos, entre eles, uma rabina lésbica da Congregação Beit Simchat Torah, da cidade de Nova York, Sharon Kleinbaum, que foi nomeada comissária da USCIRF.

Líderes religiosos elogiam a Casa Branca

Brent Leatherwood, o vice-presidente de assuntos externos e chefe de gabinete da Comissão de Ética e Liberdade Religiosa da Convenção Batista do Sul, elogiou Biden pela nomeação do Sr. Hussain, dizendo que ele tem uma voz ousada contra regimes opressores e que estão prontos para trabalharem juntos.

“Agradecemos a administração Biden por priorizar esta nomeação e estamos prontos para trabalhar com o Sr. Hussain após sua confirmação para fazer avançar o direito humano fundamental da liberdade religiosa internacionalmente.”

Johnnie Moore, o presidente do Congresso de Líderes Cristãos e ex-comissário da USCIRF, que se envolveu com a Casa Branca de Trump, elogiou todas as indicações de Biden e disse estar ansioso para colaborar com cada um na promoção da liberdade religiosa mundial.

“Haverá, como sempre, pontos de vista divergentes sobre certas ideias, políticas e estratégias, mas a liberdade religiosa internacional continua a ser – e deve permanecer – quase inteiramente bipartidária”, lembrou o líder religioso, segundo o The Christian Post.

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