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Biden rompe com aliança mundial contra o aborto com o Brasil

Democrata começa a desfazer legado de Donald Trump.

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Joe Biden (Foto: Reprodução/YouTube)

Ao contrário do discurso de pacificação e governo para todos, o democrata Joe Biden assumiu o cargo desfazendo o legado de Donald Trump, anunciando a retirada do país da aliança mundial contra o aborto, que conta com o Brasil como um dos principais idealizadores.

O anúncio foi feito pela nova administração na Organização Mundial de Saúde (OMS), anunciando que deixará de vetar termos como “saúde reprodutiva” e “direitos sexuais” em programas e resoluções internacionais. Na prática, a nova administração abandona a pauta de costumes.

Anthony Fauci, conselheiro médico da Casa Branca, deixou claro que o país abandonará a agenda antiaborto e passará a defender o acesso facilitado à prática de assassinato de bebês no ventre materno. Diplomatas interpretam a informação como uma ruptura com a agenda de Trump.

Aliança

A aliança estabelecia que os governos reafirmariam a rejeição ao aborto e a defesa da família, estabelecendo que os países, ao assinarem a proposta, deveriam enfatizar que “em nenhum caso o aborto deve ser promovido como método de planejamento familiar ” e que “quaisquer medidas ou mudanças relacionadas ao aborto dentro do sistema de saúde só podem ser determinadas em nível nacional ou local de acordo com o processo legislativo nacional”.

O acordo firmado entre Brasil e Estados Unidos, em parceria com Egito, Hungria, Indonésia e Uganda, promove a defesa da vida, da saúde das mulheres, do fortalecimento da família e da soberania de cada nação na política global.

A chamada Declaração Consensual de Genebra, apoiada pelo governo brasileiro, é uma iniciativa do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e do Ministério das Relações Exteriores.

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