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Bispos pedem que governo britânico “vá mais longe” na ajuda aos afegãos

Retirada de tropas é uma preocupação para os bispos católicos e anglicanos.

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Refugiados embarcam em voo no Afeganistão (Foto: Sgt. Donald R. Allen/U.S. Air Force)

Bispos católicos e anglicanos escreveram conjuntamente seus temores por afegãos vulneráveis à medida que o transporte aéreo militar termina antes do prazo final de 31 de agosto.

Em uma carta publicada pelo The Guardian, os bispos disseram quão perturbador é que a janela de evacuação esteja se fechando e que enquanto o tempo se esgota os governos deveriam estar se perguntando sobre a “resposta moral” à crise.

Eles sugeriram que os números não deveriam ser considerados e que as ações do governo britânico deveriam ser guiadas, em vez disso, pelas necessidades dos mais vulneráveis.

“Nós pedimos ao governo britânico para ir mais longe na ajuda aos afegãos em risco, defensores dos direitos humanos, mulheres ativistas e criem uma passagem segura para que as pessoas possam encontrar refúgio sem recorrer a viagens perigosas. Vimos em nossas paróquias a resposta calorosa aos refugiados do Afeganistão e de outras partes do mundo. Como nação, não devemos ser liderados por uma cota, mas pela necessidade e dor diante de nós”, disseram.

A carta foi assinada pelo bispo Paul McAleenan, líder da Igreja Católica para migrantes e refugiados, o bispo anglicano de Bradwell, John Perumbalath, o bispo anglicano de Southwark, Christopher Chessun, e o bispo anglicano de Durham, Paul Butler. 

“Esta é uma situação desafiadora e difícil, mas devemos colocar as pessoas mais vulneráveis no centro de nossos pensamentos e ações”, concluíram.

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