política
Bolsonaro se posiciona contra interesses chineses ao recusar vacina
Ministério da Saúde havia anunciado compra de 46 milhões de doses da Coronavac.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, reiterou nesta quarta-feira (20) que o Brasil não comprará vacinas chinesas, corrigindo informações passadas pelo Ministério da Saúde. Bolsonaro disse que “não será comprada” a vacina desenvolvida pela laboratório chinês Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan.
A posição do presidente se deu menos de 24 horas depois que o Ministério da Saúde anunciou a intenção de adquirir 46 milhões de doses da Coronavac. O presidente chegou a ser questionado sobre o suposto acordo com a empresa chinesa, mas publicou em rede social que a compra não acontecerá.
“A vacina chinesa de João Dória: para o meu Governo, qualquer vacina, antes de ser disponibilizada à população, deverá ser COMPROVADA CIENTIFICAMENTE PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE e CERTIFICADA PELA ANVISA. O povo brasileiro NÃO SERÁ COBAIA DE NINGUÉM”, disse.
Em seguida o presidente acrescentou que o aporte financeiro não é justificável, já que a vacina está ainda em fase de testagem. “Não se justifica um bilionário aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou sua fase de testagem. Diante do exposto, minha decisão é a de não adquirir a referida vacina”, escreveu.
China
O regime comunista ditatorial da China tem sido acusado de ter fabricado a covid-19 para provocar o lockdown mundial e assumir a ponta como maior economia do mundo. O PIB da China teve um crescimento de 4,9% no 3º trimestre de 2020.