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Brasil paga o mesmo preço pela Covaxin que outros países

Documento divulgado em abril mostra que preço pago pelo governo está dentro da faixa para exportação.

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Covaxin (Foto: Divulgação/Bharat Biotech)

Ao contrário das acusações levantadas contra o governo, a negociação com o laboratório indiano Bharat Biotech para compra da vacina contra a covid-19, Covaxin, segue o preço estipulado pela fabricante para venda a outros países.

A acusação de superfaturamente foi levantada pelo deputado federal Luís Claudio Miranda (DEM-DF), que afirma ter levado ao presidente da República a suspeita.

No entanto, o documento da fabricante mostra que o preço estipulado para o Brasil está dentro da faixa estipulada pelo fabricante para outros países.

Em 24 de abril, a Bharat Biotech divulgou que a vacina seria vendida para exportação a preços na faixa de US$ 15 a US$ 20 por unidade.

O acordo assinado pelo Ministério da Saúde inclui 20 milhões de doses, no valor total de R$ 1,614 bilhão, sendo que cada dose custa US$ 15.

Em entrevista à imprensa concedida, Elcio Franco, assessor especial da Casa Civil e ex-secretário executivo do Ministério da Saúde, apresentou o documento da Bharat Biotech e afirmou que o Brasil está “no piso” do valor estabelecido pela empresa para exportações.

“Para exportação, o preço varia de US$ 15 a US$ 20. Nós estamos no piso desse valor”, disse.

“Nós mostramos que o preço médio das vacinas negociadas pelo Ministério da Saúde era de US$ 11,97, pois variavam desde US$ 3,65 da vacina produzida pela Fiocruz, Oxford e AstraZeneca, até US$ 30, da vacina produzida pela Moderna. O preço da vacina contratada do seu representante no Brasil, da vacina produzida pela Bharat Biotech, US$ 15 por dose, era o mesmo informado pelo fabricante e estava dentro de uma variação de 30% dentre o preço médio das vacinas em negociação pelo Ministério [da Saúde]”, acrescentou Franco.

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