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Brasil vota a favor de resolução contra invasão russa da Ucrânia

Resolução condena invasão russa contra a Ucrânia.

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Tropas russas (Foto: Russian Defense Ministry/AP)

Em sessão extraordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas nesta quarta-feira (2), 141 países votaram a favor da resolução que condena a invasão russa na Ucrânia, com voto favorável do Brasil.

A resolução pede que a Rússia retire suas tropas do território ucraniano, mostrando que a grande maioria dos países condena a ação de Vladimir Putin. Por outro lado, 35 países se abstiveram de votar a resolução.

O secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, afirmou que a decisão repete uma verdade central, “que o mundo quer o fim do sofrimento na Ucrânia”.

Aliado de Vladimir Putin, o embaixador de Belarus na ONU, Valentin Rybakov, criticou a distribuição de armas para a população ucraniana defender seu território, afirmando que isso tem levado ao aumento de violência e de roubos na Ucrânia.

“Por que vocês estão silenciosos a esse respeito?”, questionou Rybakov, defendendo que os ucranianos estão matando civis estrangeiros.

Os países que votaram contra a resolução da ONU foram a Rússia, Bielorrússia, Síria, Coreia do Norte e Eritreia.

Por outro lado, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfied, afirmou que a guerra foi decisão de um único homem, Putin.

Ela também acusou a Rússia de estar atacando civis e que, enquanto o Conselho de Segurança discutia a paz, Putin começava a guerra. “A Rússia bombardeou orfanatos, hospitais, jardins de infância, espalhou fome”, disse.

O embaixador da Ucrânia na ONU, Sergei Kislitsia, afirmou que o povo ucraniano “luta enquanto é bombardeado”.

Ele também acusou as tropas russas de estarem cometendo crimes contra a humanidade, classificando como “tão bárbaros que é difícil compreender”. “Nós não provocamos essa escalada de tensão. Crimes internacionais continuam sendo cometidos na Ucrânia. Isso é um erro. A maldade nunca vai parar, vai avançar e avançar. Precisamos evitar que os russos vão adiante”, disse.

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