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Câmara dos Deputados promove Seminário LGBT com apoio a “crianças trans”

Seminário contou com apoio de partidos de esquerda.

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Seminário LGBT (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados)

Nos dias 8 e 10 de dezembro aconteceu o Seminário LGBT na Câmara dos Deputados, apoiado pelos partidos de esquerda PSOL, PT, PCdoB e PSB, e contou ainda com a participação de deputados como Maria do Rosário (PT-RS) e David Mirando (PSOL – RJ).

Dezenas de ativistas participaram do seminário, que expôs muitos discursos radicais contra o governo e os conservadores. Júlio César Barbosa, membro dos “LGBT Sem-Terra”, falou contra uma suposta “retirada dos direitos”, enquanto era possível observar no fundo um retrato grande do ditador Fidel Castro na parede.

Em 2012, Jair Bolsonaro, na época deputado, protestou contra o 9º Seminário LGBT realizado na Câmara do Deputados, chamando a atenção de todo o país. Na época, o tema era a educação para a “diversidade sexual” na infância.

Em 2020, as crianças voltaram para a discussão, um dos principais temas discutidos foi a defesa de “crianças transgênero” que devem ter suas mudanças físicas facilitadas pelos profissionais de saúde. Um garoto de 12 anos que se identifica como garota foi destaque na participação do seminário e aplaudido por todos.

A criança que se identifica como trans cresceu em um orfanato e foi adotada por gays aos 8 anos de idade, pouco tempo depois ele começou a se identificar como menina. Atualmente já toma bloqueadores de puberdade para impedir o desenvolvimento natural do corpo.

Na videoconferência, a criança estava acompanhada de um dos pais adotivos e reclamou de dentre muitos problemas ter encontrado dificuldade de competir como garota e também fazer uso do banheiro feminino. A criança foi saudada como “a grande estrela do dia”, por Vivi Reis (PSOL-PA).

O médico Alexandre Saadeh, coordenador Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual do Hospital das Clínicas da USP, defendeu que se a criança afirmar ser transexual, ela é, e que os médicos e pais não devem questionar e sim aceitar.

Indianare Siqueira, que se identifica como trans, também participou do seminário, tendo como descrição ser “prostituta, vegana e militante pelos direitos das mulheres”.

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