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Câmara dos EUA aprova proibição do Tiktok contra espionagem chinesa

Câmara dos EUA aprova projeto de lei para banir TikTok até que empresa chinesa venda sua participação.

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TikTok (Foto: Reprodução/Unsplash)

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei que proibiria o TikTok em todo o país até que sua proprietária com sede na China venda sua participação na plataforma de mídia social. Aprovado por 352-65 votos, o projeto busca combater “a ameaça representada por aplicativos controlados por adversários estrangeiros, como o TikTok e qualquer aplicativo ou serviço desenvolvido ou fornecido pela ByteDance Ltd”.

Segundo The Christian Post, os defensores da legislação argumentam que a ByteDance, proprietária do TikTok, é obrigada pela lei chinesa a fornecer informações solicitadas pelo governo. Portanto, pode ser usada para coletar dados de inteligência sobre cidadãos americanos.

“Deixamos claro ao TikTok uma escolha clara. Separar-se de sua empresa matriz ByteDance, que é subordinada ao Partido Comunista Chinês, e continuar operando nos Estados Unidos, ou ficar ao lado do PCC e enfrentar as consequências. A escolha é do TikTok”, disse a deputada Cathy McMorris Rodgers, do estado de Washington.

Nesse sentido, o senador republicano Josh Hawley de Missouri expressou apoio à votação da Câmara. Ele declarou que o Senado “deve aprovar imediatamente este projeto de lei”.

Desse modo, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China acusou os legisladores americanos de “intimidação”. Em resposta à legislação, o ex-secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, anunciou que está reunindo um grupo de investidores para comprar o TikTok.

Por fim, no ano passado, Montana se tornou o primeiro estado a proibir o aplicativo, citando preocupações com a segurança nacional e privacidade dos usuários. O CEO do TikTok, Shou Chew, testemunhou perante o Comitê de Energia e Comércio da Câmara, negando que a empresa trabalhe para o governo chinês. Ele destacou que o TikTok é uma empresa dos EUA, sujeita às leis americanas. Assim, nunca teria compartilhado dados de usuários dos EUA com o governo chinês.

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