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Campanha terá gás de cozinha a R$ 60 no dia 2 de setembro
Segundo o Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), R$ 60 é um preço justo para o consumidor final.
Na próxima quinta-feira (2), o Observatório Social da Petrobras (OSP) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) vão vender os gás de cozinha a 60 reais nos bairros periféricos das cidades paulistas de São José dos Campos, Santos e São Sebastião, bem como nas capitais de Belém (PA) e Rio de Janeiro (RJ).
A ação intitulada “Dia Nacional do Gás a Preço Justo” faz parte da campanha Petrobrás para os brasileiros, e contará com cadastramento prévio para retirar o voucher nas regiões participantes, que dará direito a comprar o botijão por R$ 60.
Ao todo, serão vendidas 1.050 unidades. “O gás de cozinha poderia custar mais barato, o equivalente à metade do valor praticado hoje em várias regiões do país”, afirmou a FNP em nota.
Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em alguns municípios do Mato Grosso, o botijão está sendo vendido a R$ 130.
De acordo com a pesquisa do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), o gás de cozinha a sessenta reais é considerado um preço justo ao consumidor final.
“Esse número é fruto da análise da estrutura de custos da Petrobras, eliminando o PPI (paridade com a importação), modelo que as gestões da estatal utilizam desde 2016 para definir os valores dos combustíveis em suas refinarias”, explicou a FNP.
A entidade sindical explicou que embora 80% dos derivados do petróleo sejam produzidos no Brasil, o PPI segue o mercado internacional, o que acarreta um valor mais alto para o consumidor que tem que pagar como uma importação nacional.
O presidente Jair Bolsonaro já retirou os impostos federais do custo do botijão para baratear, e acusou os estados de não retirarem o ICMS que pesa 14,9% no preço, segundo a Petrobras.