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Chefe de Ajuda da ONU diz que Hamas “não é um grupo terrorista”
Afirmação foi dada em coletiva de imprensa à emissora de TV britânica Sky News.
O chefe de Ajuda da Organização das Nações Unidas (ONU), Martin Griffiths, causou polêmica ao afirmar, em coletiva de imprensa à emissora de TV britânica Sky News, que não considera o Hamas como um grupo terrorista. A declaração foi feita nesta quarta-feira, 14, durante uma entrevista.
“O Hamas não é um grupo terrorista para nós. Como sabem, é um movimento político. Mas penso que é muito difícil desalojar estes grupos sem uma solução negociada, o que inclui suas aspirações”, afirmou Griffiths.
Ele também enfatizou a dificuldade de obter vitórias através de guerras contra grupos bem entrincheirados e destacou a necessidade de uma solução negociada. Sobre o ataque do Hamas em 7 de outubro, Griffiths reconheceu o trauma causado aos israelenses, mas ressaltou que Israel precisará construir relacionamentos com seus vizinhos de qualquer maneira.
As declarações de Griffiths geraram reações, especialmente por parte do governo israelense. O porta-voz na guerra, Eylon Levy, comentou no Twitter: “Não admira que ele abuse de seu poder para salvar a pele do Hamas, depois do ataque terrorista mais mortífero desde o 11 de setembro, em vez de exigir a sua rendição.” A conta oficial do Estado de Israel também criticou a ONU, afirmando: “Eles [ONU] são uma organização política que, de vez em quando, assassina, estupra e sequestra civis para desabafar. Que abominação a ONU se tornou.”