sociedade
China emite sanções contra funcionários canadenses e americanos por liberdade religiosa
Regime ditatorial comunista vem sendo alvo de críticas por “genocídio” de minorias.
No último sábado (27), o regime da China divulgou várias sanções contra as autoridades americanas sobre os direitos religiosos e também canadenses por condenar o tratamento abusivo contra minorias étnicas, incluindo cristãos e mulçumanos.
Várias pessoas foram proibidas de entrar em qualquer parte da China, entre elas a esposa do senador Joe Manchin (D-WV), Gayle Manchin, presidente da Comissão Consultiva sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF, em inglês) dos EUA.
O vice-presidente da USCIRF, Tony Perkins também sofreu com sanções impostas pela ditadura comunista. Michael Chong, legislador do Canadá, também foi alvo das sanções.
Chong é vice-presidente do Comitê Permanente de Relações Exteriores e Desenvolvimento Internacional do parlamento, e somente neste mês apresentou um relatório que revelou diversos crimes cometidos na província de Xinjiang, na China.
A narrativa de Chong detalhou os abusos dos direitos humanos cometidos na China, e expôs o genocídio aos muçulmanos uigur, que está ocorrendo no oeste do país.
Para defender os direitos humanos, os EUA, Canadá, União Europeia e Reino Unido se uniram contra os crimes das autoridades chinesas e colocaram suas próprias sanções contra o país.
Justin Trudeau, o primeiro-ministro do Canadá, prometeu defender os direitos humanos e censurou Pequim. Ele disse que “as sanções da China atacam a transparência e a liberdade de expressão”.
Em um comunicado o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, também afirmou que as ações da China contribuem para o crecimento do genocídio que está ocorrendo contra a humanidade em Xinjiang.
Blinken também expressou apoio ao Canadá, Reino Unido, a UE e outros aliados internacionais que juntos querem acabar com as violações e abusos que acontecem na China contra os direitos humanos.
De acordo com o CBN News, as sanções ocorreram depois que autoridades do governo Biden estiveram no Alasca conversando com as autoridades chinesas na semana passada.
A Casa Branca disse que o governo ainda mantem as suas preocupações contra as violações dos direitos da humanidade e do genocídio dos uigures executados pela China.