igreja perseguida
China prende pastor e membro por participarem de conferência cristã
Ao todo, cinco líderes já foram detidos por participar de conferência.
Autoridades ligadas ao Partido Comunista da China (PCCh) prenderam um pastor cristão e um membro de uma igreja doméstica na província de Shanxi por participarem de uma conferência cristã na Malásia no ano passado, onde estiveram ensinando os pastores Tim Keller e DA Carson.
De acordo com um relatório do grupo China Aid, An Yankui, ministro da Igreja Reformada de Zion, na cidade de Taiyun, e Zhang Chenghao, seu colega de ministério, estão detidos desde o domingo passado.
Ambos os cristãos foram presos após o culto de domingo sem que as autoridades informassem seus familiares sobre a detenção por mais de 24 horas. O aviso de detenção foi enviado às famílias em 22 de novembro.
A esposa do pastor, Yao Congya, disse que no aviso enviado pelo Departamento Municipal de Segurança Pública de Fenyang, da província de Shanxi, eles informam que ele foi detido por ser “suspeito de cruzar ilegalmente a fronteira”.
“De acordo com a Lei de Processo Penal da República Popular da China, Artigo 82, em 22 de novembro de 2021, nosso escritório deteve An Yankui. que era suspeito de cruzar ilegalmente a fronteira nacional, e ele está detido no Centro de Detenção do Condado de Fangshan no momento”, disse.
Em julho, cinco outros cristãos da mesma igreja foram presos por participarem da conferência “Evangelho e Cultura KL2020”, hospedada pelo pastor chinês-indonésio Stephen Tong em Kuala Lumpur.
Keller, um teólogo e autor de best-sellers, e Carson, professor emérito de Novo Testamento na Trinity Evangelical Divinity School e co-fundador da The Gospel Coalition, estavam entre os palestrantes na conferência internacional.
Todos foram acusados de terem cruzado ilegalmente a fronteira, e o caso não foi investigado pelas autoridades porque eles possuíam passaportes oficiais da República Popular da China e entraram na alfândega legalmente, observou a China Aid, acrescentando que a prisão do último domingo foi feito sob “a mesma acusação absurda”.