igreja perseguida
China proíbe serviços religiosos estrangeiros pela internet
Organizações não poderão realizar trabalho missionário ou treinamento religioso.
O regime comunista da China proibiu que organizações estrangeiras ofereçam serviços de informação religiosa pela internet, segundo informou a imprensa local nesta terça-feira (21).
De acordo com a decisão anunciada, somente organizações e indivíduos chineses terão poderão operar serviços religiosos pela internet, mas terão que solicitar permissão, conforme informou o Global Times.
Além disso, os indivíduos e organizações terão de pregar doutrinas religiosas “que conduzam à harmonia social” e que guiem os crentes “ao patriotismo e ao respeito à lei”.
Os pregadores também estão proibidos de usar nomes fictícios para atuar nestas plataformas online, sendo obrigados a usar seus nomes reais.
Entre as medidas, o regime comunista proibiu a transmissão ao vivo de atividades religiosas, como batismo, queima de incenso, adoração a Buda ou cânticos religiosos.
O jornal também informou que “nenhuma organização ou pessoa” será autorizada a realizar trabalho missionário ou treinamento religioso.
As novas medidas foram elaboradas pela Administração de Assuntos Religiosos, a Administração do Ciberespaço da China, o Ministério de Indústria e Informação, o Ministério da Segurança Pública e o Ministério da Segurança do Estado.