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China, Rússia e Cuba integram Conselho de Direitos Humanos da ONU
Especialistas acreditam que a ação pode favorecer a continuidade da violação de direitos, como o da liberdade religiosa.
O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas realizou uma votação para definir os 15 países que integrariam o comitê. No dia 13 de outubro e, pela primeira vez, China, Rússia e Cuba foram admitidos. A Arábia Saudita, que também concorria, não obteve votos suficientes e foi rejeitada.
A assembleia do Conselho é composta por 47 nações, com mandatos de três anos, que iniciarão em 1º de janeiro de 2021.
A nomeação da China foi amplamente criticada, já que o país tem registros de violação de diversos Direitos Humanos. Atualmente, a nação ocupa o 23º lugar na Lista Mundial da Perseguição (LMP), pois a violência e perseguição aos cristãos permanece extremamente alta.
“Eleger essas ditaduras como juízes das Nações Unidas sobre direitos humanos é como transformar uma gangue de incendiários na brigada de incêndio”, disse Hillel Neuer, diretor executivo da ONU Watch, em um relatório.
Um analista de perseguição da Portas Abertas disse que a eleição tinha um lado bom: “Isso poderia dar aos violadores de Direitos Humanos um senso de responsabilidade renovada, incluindo o direito à liberdade religiosa”.
Porém, ele também acredita que a eleição tenha dado aos países infratores permissão para continuar com as infrações.
“Pensar que esses países podem ser eleitos no Conselho de Direitos Humanos da ONU, apesar do histórico ruim, transmite a mensagem de que outros países ofensivos podem continuar tendo essa postura. Isso tira o incentivo para que haja mudança e os cristãos continuam enfrentando perseguição”, completa o analista.
Pedidos de oração:
- Interceda pelos governantes da China, Rússia e Cuba, para que Deus os visite e dê sabedoria para governar os países visando o bem de toda a população.
- Ore para que os cristãos chineses permaneçam firmes na fé e que o Senhor traga paz aos corações.
- Clame para que Cristo aja sobre a vida da população dos países para que reconheçam o amor de Jesus e se convertam.