vida cristã
Cidade terá de pagar mais de US$ 300 mil por prender cristãos que cantavam na pandemia
Cidade de Idaho faz acordo após prisão de cristãos durante “protesto de adoração”.
Em uma resolução jurídica que ecoa os confrontos tensos sobre restrições draconianas à comunidade religiosa em partes dos Estados Unidos durante os bloqueios da Covid-19, uma cidade em Idaho concordou em pagar um acordo de US$ 300.000 após a prisão de cristãos que cantavam hinos ao ar livre como forma de protesto.
De acordo com The Christian Post, a ação judicial foi movida por Gabriel Rench e Sean e Rachel Bohnet contra a cidade de Moscow, Idaho, e vários de seus funcionários em resposta a um encontro que ocorreu no City Hall em setembro de 2020.
O Programa de Gerenciamento de Riscos dos Condados de Idaho, provedor de seguro de responsabilidade civil da cidade, determinou que um acordo financeiro era a melhor maneira de resolver o processo e evitar uma longa batalha judicial.
Segundo os termos do acordo, o Programa de Gerenciamento de Riscos dos Condados de Idaho pagará US$ 300.000, e todas as alegações contra a cidade e os funcionários mencionados na ação serão rejeitadas, juntamente com a liberação de toda a responsabilidade, conforme declarado em um comunicado de imprensa de 14 de julho divulgado pela cidade de Moscow.
Assim, Rench recebeu o acordo por violações de seus direitos constitucionais. O acordo foi assinado pelo supervisor da cidade, Gary Riedner, pelas advogadas da cidade, Mia Bautista e Elizabeth Warner, pelo chefe de polícia de Moscow, James Fry, e pelos funcionários da cidade Will Krasselt, Megan Vincello e Jake Lee.
“Estou feliz que essa saga vergonhosa tenha acabado, mas infelizmente a um custo elevado para os contribuintes da cidade. Estimo que a cidade tenha gasto cerca de US$ 500.000 em recursos da cidade nessa luta, incluindo o acordo mediado”, disse Rench.
Além disso, ele também acusou a cidade de Moscow e um “culto liberal” de discriminação religiosa contínua contra sua igreja e membros da comunidade cristã. O acordo segue as prisões que ocorreram durante um protesto de “Canto do Salmos” no estacionamento do City Hall em 23 de setembro de 2020.
Logo, o protesto, organizado pela Christ Church, onde Rench era diácono, atraiu atenção em todo o país. Enquanto alguns apoiaram a decisão do Departamento de Polícia de Moscow de prender os manifestantes pacíficos, outros criticaram a Christ Church pelo que descreveram como um comportamento ilegal e inseguro.
Por fim, a igreja provou desde então que seu “Canto do Salmos” estava protegido constitucionalmente como “conduta expressiva e associativa”, e os policiais não tinham sequer motivos para solicitar a identificação dos participantes, muito menos fazer prisões.