igreja perseguida
Cidades ignoram decreto e proíbem abertura de igrejas
Instituições religiosas continuam promovendo trabalhos sociais.
Apesar de o decreto do Poder Executivo assinado em março que inclui templos religiosos na lista de atividades essenciais, mais de 500 prefeitos decidiram proibir a reabertura, mesmo diante dos trabalhos sociais que são desenvolvidos neste locais.
Em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) autorizou a reabertura de parte do comércio durante a semana de Dia dos Pais, mas manteve os templos fechados, ignorando pedidos feitos por lideranças religiosas.
A mesma situação se repete em outros municípios, como em São Paulo, onde mais de cem cidades desrespeitam o decreto federal e mantém fechadas as igrejas, como é o caso de Ribeirão Preto, onde o prefeito Duarte Nogueira (PSDB) ainda não autorizou a reabertura dos cultos.
Em Franca, outro importante município do interior paulista, os cultos ainda não foram permitidos e as igrejas seguem fechadas, sem poder dar o importante atendimento espiritual ao público. O prefeito Gilson de Souza chegou a receber pastores em seu gabinete, mas manteve a proibição dos cultos.
Já em Araquari (SC), o prefeito Clenilton Carlos Pereira (PSDB) assinou um decreto proibindo a flexibilização até o dia 10 de agosto, estendendo ainda mais o período em que as igrejas permanecerão fechadas, o que deve prejudicar os trabalhos sociais desenvolvidos pelas denominação.
Ajuda
Apesar de estarem sendo pede perseguidas em muitas cidades, as igrejas têm realizado trabalhos de ajuda humanitária que ganharam destaque em todo o país. Durante a imposição do isolamento social, causando um aumento no desemprego, diversas igrejas passaram a distribuir doações.
Toneladas de alimentos têm sido doados por diversas denominações evangélicas, assim como outros segmentos religiosos. Além de parceria firmada pelo governo federal com instituições cristãs para garantir o atendimento de famílias carentes.