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Cientistas criam os primeiros embriões híbridos humanos-macaco do mundo

Debate sobre questões éticas nas pesquisas entra em pauta.

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Macaco (Foto: Francesco De Tommaso/Pexels)

Depois que cientistas criaram com sucesso os primeiros embriões híbridos de humano e macaco, o bioeticista Wesley J. Smith alertou que a pesquisa ultrapassa os limites essenciais da moral.

Na edição de 15 de abril da Cell, cientistas relataram seu trabalho dizendo que criaram os híbridos a partir de células tronco humanas injetadas nos embriões de macacos.

Os embriões então começaram a se dividir, e três deles sobreviveram em uma placa de laboratório por 19 dias depois de serem fertilizados. Os embriões híbridos são conhecidos como quimera.

De acordo com Nature, o objetivo do projeto seria usar as quimeras para testar drogas e também para o possível cultivo de órgãos humanos para transplantes.

Porém esse feito acendeu uma discussão ética sobre o assunto.

Debate ético sobre a questão

O autor e pesquisador sênior do Centro de Excepcionalismo Humano do Discovery Institute, Smith, observou que a pesquisa com embriões híbridos perturbou os pesquisadores em todos os aspectos.

“Além disso, não estamos falando de camundongos ou ratos, mas de macacos, que têm uma afinidade genética muito mais próxima com os humanos. O que pode resultar dessa combinação? Não acho que devemos descobrir ”, disse ele.

Do mesmo modo, o biólogo Alfonso Martinez Arias,  do desenvolvimento da Universidade de Pompeu Fabra, em Barcelona, na Espanha, disse que a preocupação ética entre os híbridos humano-macaco são mais preocupantes do que humano-porco ou humano-vaca.

De acordo com o Christian Headline, Smith afirmou que é necessário novas leis para regulamentar esse tipo de prática:

“Já passou muito tempo de criar leis obrigatórias para governar e restringir a biotecnologia”, escreveu o bioeticista.

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