sociedade
Co-fundadora do Black Lives Matter pede o fim de Israel
As filmagens de Cullors reapareceram depois que o BLM tuitou seu compromisso para acabar com o “colonialismo”.
Durante um painel em Harvard Law School em 2015 “Globalizando Ferguson: Policiamento Racializado e Resistência Internacional”, a co-fundadora do movimento Black Lives Matters, Patrisse Cullors, pediu o fim de Israel.
“A Palestina é a África do Sul da nossa geração. E se não agirmos com ousadia e coragem para encerrar o projeto imperialista que se chama Israel, estamos condenados”, disse ela.
Na época ela tinha acabado de retornar de Gaza, uma viagem de 10 dias que ela intitulou de “histórica”. Ela informou ao público que poderiam conversar sobre os assentamentos que viu e as histórias dos palestinos assassinados nas mãos dos israelenses e sionistas.
Depois disso, Cullors começou a falar que o apoio do BLM à Palestina era fundamental, e chegou a encorajar as pessoas a aderirem a campanha de Boicote Desinvestimento e Sanções (BDS) para afetar a economia e a diplomacia de Israel.
BLM e BDS contra o Estado israelense
Da mesma forma, Patrisse também pediu neste mesmo fórum da Harvard que os participantes pesquisassem e apoiassem Rasmea Odeh, um terrorista que matou estudantes com um ataque de bomba e foi condenado à prisão perpétua por Israel.
Odeh foi libertado em 1980 em uma troca de prisioneiros e logo passou a cometer fraude de imigração nos EUA.
Em 2009, Omar Barghouti, um dos membros fundadores da campanha BDS, disse em uma entrevista que era contra a solução igual para os estados de Israel e a Palestina, e descreveu que isso seria imoral
Em novembro de 2020, o então secretário de Estado Mike Pompeo chamou o BDS de um movimento anti-semita e que seria um “câncer” na sociedade.
As filmagens de Collors reapareceram depois que o BLM tuitou seu compromisso para acabar com o “colonialismo de colonos”, durante o conflito de Israel e o Hamas, afirmando que sempre apoiarão os palestinos, de acordo com o Faithwire.