igreja perseguida
Comunismo: China bloqueia aplicativos de Bíblias e aumenta repressão
Para ter acesso aos aplicativos e Bíblias é necessário usar uma VPN.
Os aplicativos da Bíblia e contas públicas do Christian WeChat, foram removidos pelas autoridades comunistas da China, que continuam perseguindo os cristãos no país, as novas medidas entraram em vigor no último sábado.
O Christian Concern, órgão que vigia a perseguição, informou que o padre Francis Liu da Chinese Christian Fellowship of Righteousness, compartilhou em um tweet que algumas contas do WeChat, como do Gospel League e Life Quarterly não estavam mais disponíveis.
Na tentativa de acessar essas contas, os usuários recebiam uma mensagem dizendo: “(Nós) recebemos um relatório de que (esta conta) viola as ‘Provisões de gerenciamento de serviços de informações de contas públicas para usuários da Internet’ e sua conta foi bloqueada e suspensa”.
Além dos aplicativos serem removidos do App Store na China, as Bíblias impressas não estão mais disponíveis para venda online. Para conseguir baixar esses aplicativos é necessário usar uma VPN, uma rede virtual privada.
A repressão ao cristianismo continua
A repressão do PCC contra o cristianismo é contínua, até as livrarias das Igrejas dos Três Autos, permitidas pelo Estado, estão vendendo mais livros que promovem os pensamentos do presidente Xi Jinping e a ideologia comunista.
Os novos regulamentos sobre religião na China, divulgados em fevereiro pela Administração do Estado para Assuntos Religiosos, entraram em vigor no sábado.
Até a igreja Católica é coordenada pelo Estado, é possível observar no capítulo III do artigo 16 que os bispos católicos devem ser aprovados e ordenados pela Conferência dos Bispos Católicos Chineses que é sancionada pela China.
O Artigo 3 do regulamento deixa bem claro que o clero precisa apoiar a liderança do partido comunista, fora o artigo 12 que fala que a igreja não se deve “colocar em risco a segurança nacional”, ou “ser dominado pelas forças estrangeiras”, de acordo com o The Christian Post.