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Conselho da ONU cria investigação permanente contra Israel por “crimes de guerra”
A nova decisão incorpora o embargo de armas anual da comissão para Israel.
Na quinta-feira (27), O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas votou 24-9, para investigar Israel permanentemente por crimes de guerra e pediu um embargo contra ele.
Quatorze países dos 47 membros da ONU se abstiveram da votação, enquanto nenhum país da União Europeia apoiou a medida.
A Áustria, Bulgária, Camarões, República Tcheca, Alemanha, Malaui, Ilhas Marshall, Reino Unido e Uruguai foram contra a ação.
Por outro lado, Bahamas, Brasil, Dinamarca, Fiji, França, Índia, Itália, Japão, Nepal, Holanda, Polônia, República da Coreia, Togo e Ucrânia recusaram a votar.
Pela primeira vez na história o CDHNU criou uma missão permanente para apurar fatos contra um membro da ONU. Logo, o ministro das Relações Exteriores de Israel disse que não iria cooperar com a investigação.
Decisão vergonhosa, diz Netanyahu
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel disse que a decisão foi vergonhosa, e mostra um flagrante da obsessão anti-Israel do CDHNU.
“Mais uma vez, uma maioria automática imoral no Conselho encobre uma organização terrorista genocida que almeja deliberadamente civis israelenses enquanto transforma os civis de Gaza em escudos humanos”, acrescentou.
Antes da votação, a Alta Comissária da organização, Michele Bachelet, disse que as ações israelenses já podem ser concebidas como “crimes de guerra”.
Quem apresentou a ideia de tal investigação foi a Autoridade Palestina e o Paquistão representando a Organização de Cooperação Islâmica, com o objetivo de analisar o inquérito dos incidentes ocorridos antes de depois de 13 de abril.
Todos os anos o CDHNU pede um embargo de armas contra Israel, no entanto, o novo texto pedindo a investigação permanente entra nesse mesmo documento, só que atualizado, segundo informações do The Jerusalem Post.