igreja perseguida

Cristãos ajudam mães adolescentes em meio à perseguição em Uganda

Adolescentes aprenderão a ler, escrever, fazer contas e seguir Jesus.

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Cristãos de Uganda (Foto: Reprodução/Mission Network News)

Em Uganda, onde a maioria da população é cristã, há regiões em que cerca de 80% da população é muçulmana. E levar o Evangelho para essas áreas tem sido cada vez mais difícil, conforme explica Morris Kabuye, da TeachBeyond: “Predominantemente, Uganda é cristã. Mas há [áreas] onde quase 80% são muçulmanos, e tem sido cada vez mais difícil levar o Evangelho para lá”.

No último Dia de Sexta-feira Santa, extremistas muçulmanos atacaram uma igreja no oeste de Uganda durante o culto noturno. A segurança da igreja conseguiu prender um dos agressores, que afirmou ter cometido a ação em nome da jihad, durante o Ramadã, com o intuito de obter uma recompensa de Alá.

Segundo Kabuye, em outras partes do país, pastores têm sido alvo de ataques violentos: “pastores foram cortados, queimados com ácido ou espancados porque fundaram uma igreja ou falaram com alguém sobre Cristo”.

A TeachBeyond responde a essa perseguição com o amor de Cristo, construindo uma nova escola profissionalizante para ajudar mães adolescentes a adquirir habilidades para a vida e esperança no Evangelho. A ideia é ensinar habilidades de negócios por meio do trabalho para a vida toda, além de alfabetização.

Os crentes querem alcançar as mães adolescentes porque, nas comunidades muçulmanas de Uganda, as meninas de 13 e 14 anos são incentivadas a se casar e abandonar a escola para engravidar, ampliando a religião. Kabuye explica que “existe uma sensação [nas comunidades muçulmanas] de que eles precisam desenvolver a religião”.

De acordo com Mission Network News, por meio do programa de treinamento vocacional de dois anos da TeachBeyond, os adolescentes aprenderão a ler, escrever, fazer contas e seguir Jesus. “Queremos que eles conheçam, entendam e acreditem em Jesus Cristo. Mas Deus não quer que deixemos essas pessoas terem o Evangelho e as deixemos lá. Queremos ter uma pessoa holística e transformada”, diz Kabuye.

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