igreja perseguida
Cristãos afegãos continuam servindo a Deus como refugiados
Mesmo correndo riscos por falar de Jesus para outros muçulmanos, Abdulla e sua família permanecem firmes em seu chamado.
A história de Abdulla* e sua família reflete a resiliência e a fé de muitos cristãos afegãos que, desde a tomada do Afeganistão pelo Talibã em agosto de 2021, enfrentam escolhas difíceis. Forçados a deixar seu país para escapar da perseguição, Abdulla, sua esposa Fátima* e seus três filhos buscaram refúgio na Ásia Central, junto com milhões de outros afegãos. Apesar das dificuldades, Abdulla testemunha que sentiu o chamado de Deus para servir naquele lugar, desistindo dos planos iniciais de se mudar para a Europa.
Agora, estabelecido com sua família, Abdulla lidera um grupo doméstico na igreja local e evangeliza outros refugiados afegãos, conforme relata Portas Abertas. Fátima, sua esposa, usa suas habilidades como cabeleireira e serve na Escola Bíblica Dominical. Seus filhos, incluindo o mais velho de 12 anos, também estão envolvidos na obra de Deus, demonstrando maturidade e coragem ao compartilhar sua fé com outros jovens.
Além disso, Abdulla tem atuado em um ministério de evangelização online, disponibilizando conteúdo cristão em sua língua nativa e alcançando até mesmo pessoas de comunidades muçulmanas radicais. Embora enfrentem grandes riscos, Abdulla e sua família permanecem firmes em sua missão, acreditando no chamado divino.
Os desafios, no entanto, continuam presentes, como a falta de cidadania para Fátima e os riscos que enfrentam ao pregar o Evangelho em uma região predominantemente muçulmana. Abdulla pede orações pela segurança de sua família, pela cidadania de Fátima e pelas oportunidades de compartilhar o Evangelho com seus sogros, que ainda são muçulmanos. Ele também busca crescimento espiritual e ministerial enquanto serve a outros refugiados afegãos em sua nova terra.
*Nomes alterados por segurança.