igreja perseguida

Cristãos da Jordânia sofrem pressão por conta de tradições islâmicas

Relatório da organização Portas Abertas diz que na família a pressão pode levar a violência e morte.

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Jordânia (Reprodução/YouTube)

Um relatório divulgado pela organização Portas Abertas revela que perseguição aos cristãos da Jordânia está concentrada na pressão cultural por conta das tradições islâmicas. O país que ocupa a 33ª posição na Lista Mundial de Perseguição 2020, promove uma “ilusão de liberdade” aos cristãos.

Segundo a organização, os dois tipos de perseguição predominantes na Jordânia são a opressão islâmica e o antagonismo étnico. A Jordânia proporciona aos cristãos uma ilusão de liberdade, mas na verdade as tradições islâmicas estão embutidas na sociedade e impõem restrições à vida cristã.

A Portas Abertas aponta que a pressão aos cristãos do país está concentrada principalmente sob os convertidos do islamismo. Essa pressão tem alcançado um nível muito alto no relatório da organização cristã. “A pressão está em níveis muito altos em todas as esferas da vida, com exceção da família, que alcançou um nível extremo e afeta especialmente convertidos ao cristianismo”, aponta.

Um dos fatores que acaba intensificando a pressão cultural, está no fato de o governo manter um monitoramento e cristãos ex-muçulmanos acabarem sendo submetidos a marginalização e violência por parte da família. O relatório aponta que está havendo uma radicalização dos jordanianos, que acabam seguindo à ideologia do Estado Islâmico.

Pressão

A Portas Abertas aponta que a pressão contra os cristãos acontece tanto pela família como pelo governo, visando o retorno para o Islã. O relatório diz que por parte da família a pressão pode levar a violência e morte. Na sociedade, o tribalismo faz com que líderes de grupos étnicos tentem forçar os cristãos ex-muçulmanos a abandonar a nova fé.

“Movimentos islâmicos radicais são uma fonte de perseguição para os cristãos. Oficiais do governo monitoram igrejas e ministérios cristãos ativos na evangelização e os pressionam a parar suas atividades”, diz o relatório.

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