igreja perseguida
Cristãos nigerianos alvos de ataques Fulani estariam abandonados pelo governo
Governo nigeriano ignora perseguição de minorias por etnia.
Enquanto se defendiam de um ataque armado por militantes Fulani, na semana passada, três cristãos nigerianos foram assassinados em uma vila cristã de Gura Pwana, ao sul da cidade de Jos, na Nigéria. Há relatos de que também teriam sequestrado uma mulher.
Extremistas armados, teoricamente afiliados a uma tribo Fulani, entraram na vila e dispararam suas armas. O Centro de Emancipação para Vítimas em Crises na Nigéria (CEVCN), entrevistou um dos moradores Swanta Kumai, que perdeu seu filho neste ataque.
Kumai contou que seu filho, Joseph Swanta, de 28 anos, acordou com o tiroteio. Os dois saíram de casa correndo para tentar avisar os vizinhos e assustar os criminosos. Seu filho correu para alertar os vizinhos a desligarem o alto gerador de energia.
Neste momento os agressores já tinham notado a presença de Joseph e foram atrás dele e o mataram a tiros com armamentos pesados.
“Os invasores agruparam-se em quatro, estrategicamente posicionados para que ninguém os ouse. Foi assim que os vi atirando em mim de muito perto, mas consegui escapar com hematomas [de rastejar para longe] ”, contou Kumai.
O diretor do CEVCN, Dalyop Solomon, disse que a polícia raramente ajuda as aldeias cristãs e que a posse de arma é proibida pelas leis do país, o que faz com que os homens desarmados tentem intimidar os agressores como forma de se defender.
Os três homens da aldeia que tentaram parar o ataque estavam desarmados, Davou Mwanti, 59 anos e Dalyop Davou, 70 anos também morreram juntamente com Joseph Swanta, alvejados no ataque.
Salomon disse que o governo não se preocupa em desarmar os Funalis, mas as pessoas ameaçadas, vítimas da violência são presas. “Isso é um incentivo ao assassinado”, afirmou ele.
Ele reportou que já foi convocado várias vezes paara alterar os seus relatórios de ataques Fulani, e que o governo ameaça todos os que os delatam, segundo o The Christian Post.