igreja perseguida
Cristãos pedem oração após ataque em Burkina Faso
Ataque causou a morte de 12 pessoas.
No domingo, um ataque a uma igreja na aldeia de Essakane, nordeste de Burkina Faso, resultou na morte de 15 cristãos durante um serviço religioso. Homens armados abriram fogo durante o culto, causando a morte instantânea de 12 pessoas, com outras três vindo a falecer posteriormente no hospital. O abade Jean-Pierre Sawadogo, da diocese de Dori, pediu orações pela recuperação dos feridos e pelo conforto das famílias enlutadas.
Segundo o Christian Today, acredita-se que militantes islâmicos sejam responsáveis pelo ataque, ocorrido numa região que tem enfrentado crescente violência desde a retirada das tropas francesas no ano passado.
A organização Portas Abertas, que monitora a perseguição religiosa global, destacou que mais de 800 mil pessoas em Burkina Faso estão efetivamente sob o cerco de grupos militantes islâmicos.
O país ocupa a 20ª posição na lista da Portas Abertas dos lugares mais perigosos para os cristãos no mundo. Desde o estabelecimento da organização em Burkina Faso em 2019, a violência jihadista tem aumentado significativamente, afetando desproporcionalmente os cristãos, com igrejas e comunidades sendo alvos frequentes.
Jo Newhouse, porta-voz da Portas Abertas para a África Subsaariana, destacou a ameaça à coexistência pacífica no país, conhecido por sua tolerância religiosa e coesão social. Ela expressou preocupação com o impacto desproporcional sobre os cristãos e ressaltou que mesmo muçulmanos não alinhados com grupos extremistas islâmicos têm enfrentado sofrimento considerável.
O ataque em Burkina Faso evidencia os desafios crescentes enfrentados pela população, instigando apelos globais à oração e destaque para a necessidade de abordar a perseguição religiosa no país.