A pesquisa foi realizada em colaboração com o ministério Pure Desires e aponta uma constatação alarmante: o consumo de materiais pornográficos é comum entre homens e mulheres, incluindo os cristãos. Ao longo dos últimos oito anos, a diferença percentual entre cristãos e não cristãos que consomem pornografia diminuiu significativamente. Atualmente, 54% dos cristãos relataram ter acessado pornografia, em comparação com 68% dos não cristãos. Embora os cristãos ainda consumam menos pornografia em frequência e quantidade, essa diferença é de apenas 14 pontos percentuais.
O estudo destaca que, em geral, 75% dos homens cristãos e 40% das mulheres cristãs consomem pornografia em algum nível. Os pesquisadores observaram que, apesar da posição da Igreja contra a luxúria, pouco progresso foi feito para desencorajar esse comportamento entre os fiéis. A disparidade entre as crenças professadas e os comportamentos reais levanta questões sobre a eficácia das abordagens atuais nas comunidades de fé.
Nick Stumbo, diretor do ministério Pure Desire, comentou que a pesquisa serve como um chamado à ação, enfatizando que a luta contra a pornografia na Igreja não melhorou substancialmente. A Geração Z, pessoas nascidas entre 1999 e 2015, apresenta estatísticas ainda mais preocupantes. Além disso, Stumbo destacou que 62% dos entrevistados expressaram conforto com seu nível de consumo de pornografia, e apenas 14% disseram querer abandonar o hábito completamente.
Para abordar essa questão nas igrejas, os pesquisadores sugerem que os líderes busquem parcerias com especialistas, priorizem a educação e a conscientização, e criem espaços seguros para discussões abertas. O relatório conclui que a Igreja deve ser um local de esperança e restauração para aqueles que enfrentam desafios, incluindo a luta contra a pornografia.