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Cristãos são atacados por jihadistas em Burkina Faso

País enfrenta extrema intolerância religiosa e perseguição aos cristãos.

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(Foto: Direitos Reservados/Deposiphotos)

Segundo a informação anônima recebida pela Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) detalhando a situação dos cristãos em Burkina Faso, um grupo 147 cristãos, incluindo crianças, idosos e mulheres grávidas fugiram de duas aldeias, na fronteira com o Níger, para Dori, em Sahel, enquanto extremistas tentavam matá-los.

“O terrível é que quando alguém nos deu refúgio, fomos denunciados como cristãos, e isso colocou a pessoa que nos acomodou em perigo. Temos que dormir a uma distância das aldeias”, declarou à ACN um dos cristãos que fugiu.

Segundo as informações, nem todos os cristãos conseguiram fugir, deixando uma grande preocupação sobre o destino dos que permanecem. A fonte ainda disse que terroristas entram nas aldeias perguntando aos pastores de gado se eles são cristãos ou muçulmanos, e, em seguida, matam os cristãos.

“Se os donos são cristãos, os agressores não consideravam necessário contar seus animais, porque eles diziam que não queriam apenas levar seus animais, mas também matar os donos”, disse uma das fontes anônimas.

Uma revolta jihadista tem atormentado Burkina Faso, que uma vez foi visto como uma nação harmoniosa de tolerância religiosa, bem como o resto da região do Sahel da África desde 2015.

De acordo com ICC, civis estão sujeitos a graves atos de violência e violações dos direitos humanos nas mãos de grupos extremistas, que muitas vezes têm como alvo cristãos, seus líderes e locais de culto.

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