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Cristãos são cada vez mais visados na Nigéria e enfrentam perseguição

No estado de Plateau, na aldeia de Kayarda, pastores Fulani mataram quatro agricultores cristãos.

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Caminhada pela Paz em Plateau, Nigéria (Foto: Reprodução/Portas Abertas)

Um recente relatório de direitos humanos revelou um cenário alarmante no estado de Plateau, na Nigéria, indicando que 1.336 pessoas foram mortas entre dezembro e fevereiro. Infelizmente, desde meados de abril, a violência não cessou, com relatos de mais mortes, especialmente entre os cristãos.

No estado de Plateau, na aldeia de Kayarda, pastores Fulani mataram quatro agricultores cristãos em 7 de maio. Outro incidente ocorreu no mesmo dia, no condado de Bassa, onde um cristão foi emboscado e brutalmente assassinado enquanto trabalhava em sua fazenda. Estes eventos dolorosos ressuscitaram o trauma de ataques anteriores, como o que ocorreu em 2021 na mesma comunidade, quando a esposa e os filhos de um agricultor cristão foram mortos por pastores.

Além disso, no condado de Bokkos, o professor Joshua Gonshak foi sequestrado em 7 de maio, após um ataque à aldeia de Ngoksar em 1º de maio, no qual dois cristãos foram mortos. Outros ataques recentes incluem um ocorrido em 13 de abril na aldeia de Natinnhut, que resultou em três mortes, e outro em 12 de abril na aldeia de Mandung, onde oito cristãos perderam suas vidas.

Segundo Morning Star News, os ataques contínuos têm gerado apreensão entre os residentes, como Sylvanus Malau, que expressou indignação diante da violência indiscriminada. Enquanto isso, Makut Alfred Mashat, ex-assessor de mídia do governo do estado de Plateau, destacou a ineficácia das medidas de segurança existentes, apesar dos esforços das forças policiais e militares.

A situação é ainda mais alarmante à luz do relatório da Amnistia Internacional, que documentou as mortes e deslocamentos em massa ocorridos no estado de Plateau nos últimos meses. Isa Sanusi, diretor da Amnistia na Nigéria, pediu uma investigação sobre as falhas de segurança que permitiram esses ataques.

Enquanto isso, líderes religiosos como o Pastor Enoch Adeboye da Igreja Cristã Redimida de Deus estão buscando confortar e encorajar suas comunidades diante da crise, instando os cristãos a manterem a fé em meio ao derramamento de sangue.

 

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