igreja perseguida
Cristianismo cresce mais sob perseguição
A pesquisa conclui que os cristãos perseguidos tendem a ter uma fé mais profunda em Jesus.
Os cristãos que enfrentam perseguição religiosa são mais fervorosos do que aqueles que vivem em países onde a liberdade religiosa é garantida, de acordo com um estudo recente publicado na revista acadêmica “Sociologia da Religião”, realizado por Nilay e Stuti Manchanda. A pesquisa indica que o evangelho cresce mais em locais improváveis e, mesmo sob forte perseguição, os cristãos parecem ter mais compromisso com a Palavra de Deus.
A Coreia do Sul é um exemplo disso. Mesmo em meio à forte perseguição, o país passou de um local sem cristãos para se tornar um dos maiores exportadores de missionários. Em contrapartida, países que apoiam oficialmente a religião, como a República Tcheca, Bulgária, Letônia, Estônia, Albânia, Moldávia, Sérvia, Alemanha, Lituânia e Hungria, apresentam declínio na fé.
Segundo o estudo, quando a crença em Jesus é apoiada pelo governo e se torna uma questão cultural nacional, deixa de ser uma crença pessoal. Por outro lado, nos países que apoiam o pluralismo religioso ou que discriminam e perseguem os cristãos, o evangelho se espalha com mais sucesso.
Países como Malawi, Uganda, Ruanda, Madagascar, Libéria, República Democrática do Congo e Angola, além da Tanzânia, Zâmbia e Quênia, são exemplos de locais onde o cristianismo encontra crescimento sem o apoio oficial do governo.
A pesquisa conclui que os cristãos perseguidos tendem a ter uma fé mais profunda em Jesus do que aqueles que não enfrentam perseguição religiosa. Como disse Nilay Manchanda: “A perseguição religiosa não é uma coisa ruim para o crescimento da religião, como muitas vezes se pensa. Na verdade, a perseguição pode fortalecer a religião e aumentar a fé dos crentes.”