igreja perseguida

Cuba usa fome como arma contra cristãos, diz Portas Abertas

Missão Portas Abertas relatou um testemunho de uma voluntária que vive em Cuba e fez contato através de uma videochamada.

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Evento de oração em Cuba (Foto: Reprodução/Arquivos Pessoais)

O regime comunista que oprime Cuba há décadas intensificou sua repressão ao cristianismo, resultando em uma situação de fome extrema para muitos seguidores de Jesus que são vistos como uma ameaça aos ditadores. A Missão Portas Abertas relatou um testemunho de uma voluntária que vive em Cuba e fez contato através de uma videochamada. Ela descreveu a crise econômica e social intensa que o país enfrenta, onde a fome é tão grave que as pessoas ficam mais de 20 horas sem comer, e os preços dos serviços essenciais continuam a subir, juntamente com a escassez de itens de necessidade básica.

Angela, a voluntária que relatou a situação, destacou que o cenário atual é muito pior do que o esperado. Ela expressou o desespero do povo cubano que não aguenta mais essa situação. A distribuição de alimentos é cada vez mais racionada, afetando tanto adultos quanto crianças, que ficam sem a nutrição básica necessária. O governo fornece opções limitadas de compras, com poucas lojas disponíveis devido à escassez de alimentos e preços proibitivos. Angela lamentou a falta de leite e carne, especialmente para as mulheres grávidas, que não recebem a ajuda de que necessitam.

Desde os protestos massivos contra o governo em julho de 2021, uma lei recente proíbe manifestações nas redes sociais, com punições que envolvem prisões e outras violações dos Direitos Humanos. Isso visa impedir que a mídia internacional comente os protestos. Para os cristãos, a situação é particularmente difícil, pois são vistos como ameaças ao regime e sofrem vigilância constante e intensa.

Angela, como voluntária local da Portas Abertas, ajudou a entregar 270 cestas de alimentos para 872 pessoas necessitadas no ano passado. Embora reconheça que isso não é suficiente para suprir a escassez de alimentos na ilha, ela considera um começo e ora para que Deus fortaleça e sustente cada pessoa que enfrenta grande necessidade.

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