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Ao sair de culto, menino morre em acidente causado por embriaguez

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Um acidente de trânsito provocou a morte de um menino de 7 anos em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, no último sábado (23). A vítima, Miguel Nunes Alves Bezerra, estava no carro com a mãe, o namorado dela e a mãe do pastor da igreja, quando o veículo foi atingido por um motorista que avançou a sinalização em um cruzamento no bairro Jardim Tijuca. O condutor estava embriagado.

Segundo a tia do menino, Isabelly Nunes Jaime, a família havia acabado de sair de um culto evangélico e se dirigia a um restaurante para se encontrar com outros irmãos da igreja. “Minha irmã estava indo para o restaurante com o namorado que dirigia. Ela estava na frente, Miguel atrás e a mãe do pastor também estava no carro. Eles estavam indo comemorar o congresso com os cantores e pregadores do local”, contou em entrevista ao Campo Grande News.

Miguel morreu no local. A mãe sofreu fratura nas costas e permanece debilitada; o namorado teve escoriações leves; e a mãe do pastor, de 61 anos, está internada em estado grave. Os socorristas tentaram reanimar o menino por cerca de 1h30, mas sem sucesso.

O motorista do carro que provocou o acidente foi identificado como Marcos Vinícius Francelino, de 39 anos. Ele tentou fugir, mas foi contido por populares até a chegada da polícia. Conforme o delegado Luca Venditto Basso, da Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada), o homem estava alcoolizado e foi preso em flagrante. Ele deve responder por homicídio culposo na direção, qualificado pela embriaguez, crime cuja pena prevista varia de cinco a oito anos de reclusão.

A família relatou que Miguel já havia perdido o pai em um acidente de trânsito semelhante. Criado pela mãe, avó e tia, o menino era descrito como responsável, carinhoso e muito ligado à igreja. “Ele era perfeito, educado, responsável, carinhoso e prestativo. Tinha sete anos, mas parecia muito mais maduro. Amava a família, os amigos e a igreja. Ele era pura alegria e sorriso”, afirmou Isabelly.

O velório de Miguel ocorreu no domingo (24), na capela do Cemitério Memorial Parque, com a presença de familiares, amigos e membros da igreja. A tia destacou que a fé tem sido o alicerce da família diante da tragédia. “Nossa família sempre foi evangélica. A igreja nos deu muito suporte, principalmente após a morte do pai do Miguel. Minha irmã quer permanecer próxima à igreja, pois é a única força que sente agora.”

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