opinião
Da manjedoura para o teu coração
Todo o brilho e toda decoração nos trazem à lembrança a nossa infância.
“O Natal é construído com base num lindo e intencional paradoxo: que o nascimento de uma pessoa sem lar seja celebrado em todos os lares.” (Gilbert Keith Chesterton)
Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.
Esse final do versículo de Mateus 2:2 demonstra que os “magos” se direcionaram a Jesus guiados por um sinal que brilhava no céu. Baseado nesse versículo, criou-se um costume de ornamentar casas e comércios com luzes, tentando “retratar” o brilho que mostrou o menino Jesus. Não tenho dúvida que milhões entendem assim, porém, uma multidão muito maior vê somente como mais uma data dita especial, de reunião da família e de descanso, de festividades, mas, sem entender o verdadeiro sentido do Natal.
“São tantos os que não se esquecem do aniversário de Cristo! São tão poucos, os que não se esquecem dos seus preceitos. É mais fácil manter as férias do que os seus princípios.” (Benjamin Franklin)
Mas todo o brilho e toda decoração nos trazem à lembrança a nossa infância, e esse é um ponto importante, pois podemos voltar a pensar e sonhar como crianças. Uma colocação do próprio Jesus nos assegura: Então disse Jesus: Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas. Mateus 19:14.
Devemos salientar que não somente as crianças pela idade, mas os que são semelhantes a elas embora adultos. Ora, se essa data nos faz voltar no tempo, que possamos aproveitar esse tempo emocional para mudar o nosso racional e definitivamente entender o sentido do Natal: O nascimento do nosso Salvador.
Lembrem dessa frase de Einstein: “A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro”.
Quando cito cientistas, os cito no intuito de usar aquilo que pensavam e se adequa ao blog que trata de Fé e Ciência. E nesse tempo de Natal, me vem à mente outra frase de Einstein: “Só há duas maneiras de viver a vida: a primeira é vivê-la como se os milagres não existissem. A segunda é vivê-la como se tudo fosse milagre”.
Então nessa época linda em que ficamos extasiados com a beleza das decorações, devemos tentar deixar o que parece “racional” e abrir o coração para ter um encontro pessoal com o bebê da manjedoura que é o nosso Salvador, como está em João 3:16: Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”.
Que o menino sem lar que cito no início, possa habitar o seu coração.
“Existe um caminho que vai dos olhos ao coração sem passar pelo intelecto.” (Gilbert Keith Chesterton)