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Delegada não vê motivação por racismo na morte de homem no Carrefour

João Alberto Silveira Freitas foi espancado e asfixiado por outros dois homens.

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João Alberto Silveira Freitas (Foto: Reprodução/Twitter)

De acordo com a delegada responsável por investigar a morte de um homem espancado e asfixiado por seguranças no Carrefour de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, não há indicativos de racismo no crime até o momento. Roberta Bertoldo, da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, afirmou que não tem nenhum indicativo deste tipo de motivação.

Ela deu a afirmação ao jornal O Estado de São Paulo, depois que o primeiro resultado da necropsia realizada em João Aberto Silveira Freitas indicou que ele morreu por asfixia. O espancamento teria começado depois que a vítima ameaçou bater em uma funcionária, que acionou a segurança da loja.

“Até este momento, não deslumbramos nada de cunho racial. Não temos nenhum indicativo por essa motivação”, explicou a delegada.

A investigação trata o crime como homicídio qualificado e os dois suspeitos foram presos em flagrante. Um deles é policial e está em um presídio militar, enquanto o outro, que trabalhava como segurança no supermercado, está em um prédio da Polícia Civil.

Os dois homens presos se chamam Magno Braz Borges e Giovane Gaspar da Silva, de acordo com informações divulgadas pela Polícia Civil.

O Carrefour lamentou  o caso e disse em nota que tomou todas as providências para que os responsáveis sejam punidos legalmente, eles também haviam anunciado o rompimento do contrato com a empresa responsável pela segurança.

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