igreja perseguida
Deputada considera privilégio processo por crenças sobre homossexualidade
Deputada da Finlândia enfrenta a possibilidade de 6 anos de prisão por expressar crenças religiosas.
A política cristã da Finlândia, Päivi Räsänen, enfrenta a possibilidade de 6 anos de prisão por compartilhar suas crenças bíblicas sobre sexualidade e casamento. Räsänen afirma que é um privilégio ser interrogada por suas crenças religiosas.
A deputada foi interrogada pela polícia por mais de 13 horas e questionada sobre como ela interpreta as cartas do apóstolo Paulo. Na segunda-feira, ela aparecerá no tribunal sobre acusações criminais por expressar sua crença sobre casamento e sexualidade.
“Eu pensei que foi um grande privilégio ter esse tipo de discussão com a polícia. Tive, durante essas horas, a possibilidade de contar à polícia a mensagem do Evangelho, o que a Bíblia ensina sobre o valor dos seres humanos, que todas as pessoas são criadas à imagem de Deus e é por isso que todas elas são valiosas”, disse.
Räsänen, autora de um livreto lançado em 2004 sobre ética sexual, ao qual descreve o casamento como entre um homem e uma mulher, disse que a experiência foi como “dar estudos bíblicos à polícia”.
De acordo com The Christian Post, ela disse que foi absurdo e chocante ser interrogada e afirma que se parece como “tempos soviéticos”. Räsänen revela que a polícia também perguntou se ela estava pronta para “renunciar” aos seus escritos.
Segundo Räsänen, ela respondeu que irá se posicionar sobre o que acredita e falará sobre essas coisas e escreverá sobre essas coisas também no futuro, porque são uma questão de convicção, não apenas uma opinião.
“Não posso aceitar que expressar minhas crenças religiosas possa significar prisão. Eu não me considero culpado de ameaçar, difamar ou insultar ninguém. Minhas declarações foram todas baseadas nos ensinamentos da Bíblia sobre casamento e sexualidade”, disse Räsänen.