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Desenho infantil amado por público brasileiro, terá em seu novo filme uma personagem lésbica

O novo filme Scooby-Doo terá Velma se interessando por outra personagem feminina

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Scooby-Doo (Foto: Divulgação)

O filme “Scooby-Doo” é muito conhecido do público brasileiro desde o final dos anos 60. A novidade dessa saga, é que será lançado um novo filme, tendo a personagem Velma como lésbica.

Segundo informações, o novo filme do Scooby-Doo será lançado digitalmente nas plataformas do momento e mostrará a Velma se sentindo “atraída” por uma personagem mulher chamada Coco Diablo.

Velma, que é considerada a personagem mais inteligente do grupo, apareceu recentemente em um clipe no Twitter, onde é possível perceber o sentimento dela por essa outra personagem e a aproximação delas que se dá por preferências de moda e por gostarem de animais.

A sequência do vídeo mostra os óculos de Velma com aspecto de “românticos” e ela fica envergonhada. Daphne, a amiga de Velma e integrante da turma de Scooby, a encoraja a namorar com Coco.

Agora é sua chance de falar com ela”, diz Daphne.

O que chama a atenção, é que em filmes anteriores Velma gosta de meninos. A exemplo disso, em Scooby-Doo 2, a menina gostava de um garoto.

Mas, no ano de 2019 grupos LGBT protestaram e pressionaram produções de filmes e desenhos infantis para que ao menos 20% dos personagens de TV fossem homossexuais.

A partir disso, várias produções infantis começaram a incluir personagens homossexuais em seus filmes. Como é o caso de Dois Irmãos: Uma jornada fantástica, o novo filme de A Bela e a Fera entre outros.

A American Family Association – AFA, que é um grupo conservador e cristão, criticou a conteúdo gay nas programações infantis.

“A agenda sociopolítica LGBT está na rua. Todos nós a vemos todos os dias, mas ela tem como alvo nossas crianças e adolescentes, e a agenda está sendo promovida na cultura popular dominante”, disse Tim Wildmon, presidente da AFA.

“Muitos adultos podem não mudar de ideia sobre o assunto, então a agenda está sendo empurrada por meios anteriormente não convencionais, como programação infantil de televisão, roupas, sapatos, revistas para adolescentes, filmes de sucesso e até bibliotecas públicas. Líderes e defensores dessa agenda têm pensado no futuro por muitos anos, trabalhando em última análise para que os jovens votem em políticas pró-LGBT nas urnas”, alertou.

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